Neste texto exploro como
o Nordeste do Brasil se insere na expansão dos circuitos
mundiais de turismo sexual. Meu argumento central é que,
embora essa problemática esteja intimamente vinculada a questões
econômicas, os aspectos políticos e culturais, permeados
por gênero, são fundamentais para a compreensão
da alteração nesses circuitos. Desenvolvo esse argumento
levando em conta as conceitualizações de estrangeiros
à procura de sexo e de “nativas” que com eles
se relacionam, no marco de uma modalidade de turismo sexual que
tem lugar em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, no Nordeste
do Brasil. |